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Writer's pictureClau Gazel

Árvore de bengala: a árvore mais antiga de Paris

A Viagem Certa perdura e prossegue como um blog – caderno de viagem – sobre a Cidade de Paris. Contudo, os leitores/as leitoras poderão descobrir, doravante, coberturas ou editoriais sobre A VIAGEM VERDE, ou seja,  temas arborescentes, prolixticamente verdes e maduros sobre as Árvores de Paris.

Para os leitores mais desavisados, eu logo esclareço: este artigo não se trata de uma matéria sobre uma árvore de Bengala (Angola). Não, não! Neste primeiro post sobre a Paris Verde que te quero Verde, escolhemos a árvore 3a. idade da capital francesa.


arvore mais antiga de Paris

Conhecida em francês pelo nome “Robinier”, ela foi introduzida da América do Norte para a França por Jean Robin (donde o seu nome). Tão mais antiga, quão conhecida como a primeira e, portanto, a mais velha árvore da capital francesa; le Robinier ou a pseudo-acácia é a mascote escolhida para o primeiro post – Paris que te quero verde – A VIAGEM CERTA: A VIAGEM VERDE.

Bengala, Muleta ou Tapume, Le Robinier, Robínia pseudo-acácia, fica bem no centro da Esquadra René Viviani-Montebello, no 5º arrondissement de Paris, entre o rio Sena e a Igreja de Saint-Julien-le-Pauvre (literalmente, acredite se quiser, Santo-Juliano o Pobre).

Em 1928 foi criada essa esquadra e, no centro, a praça localizada à frente da Igreja de Notre Dame. Nossa vedete do mês, Acácia Robínia foi plantada entre 1601/1602 pelo botânico Jean Robin (1550-1629) e a árvore alcança  15 m de altura, talvez, um pouco se não fosse a sua bengala.

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A Robínia (pseudo-acácia) atravessa todas as suas estações, perdendo ou reganhando folhas velhas, verdes ou novas segundo o seus ciclo arboresco.

A Acácia, segundo a tradição celta do Oráculo das Árvores, é considerada como uma entre tantas outras espécies sagradas. É uma árvore do plano da alma, ou seja, suas virtudes estão veiculadas ao plano superior da árvore e, nos seres humanos, dos braços à cabeça. Segundo as tradições dos povos originais, os sons associados à ela exprimem os talentos e os dons que favorecem à alma ao encontro de uma presença no mundo orientada pela harmonia e o encantamento com a vida.

Trocando em miúdos, as Acácias são árvores de sabedoria. Eu particularmente, aprecio as cores rosa-violeta que essa árvore manifesta, pelo menos, para àqueles/àquelas que sabem ver para além dos olhos. Aprecio deitar na relva à frente da árvore, meditar, contemplar, parolar e dormir próxima ao Robinier.

Essa praça atrai gente de todas as idades. No coração selvagem da Cidade Luz, essa árvore é um exemplo de força, constância, resistência e alteridade verde. BEM NO CENTRO DA CIDADE e, portanto, apesar da poluição do ar e sonora, do vai-e-vem dos passantes, dos turistas, dos aposentados, dos estudantes e dos namorados que, ali, em torno da Árvore Vovó vão, vêm e voltam.

Com o abraço das árvores, o meu desejo verde-e-amarelo, pela sua paz e a prosperidade d’outros novos anos da Árvore Vovó de Paris.

ARBORosamente,

“)(” Catitu Tayassu

Para encontrar a velhota: Square René Viviani; metrô Saint-Michel ou Maubert-Mutualité (pertinho da Notre-Dame).


Square Viviani ou trouver robinier

Mais dicas na região: Meus endereços no 5e arrondissement, por Claudia Gazel

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