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  • Writer's pictureClau Gazel

7 motivos para ver Cartier-Bresson no Pompidou


Cartier-Bresson no Pompidou

Antes de a exposição de Cartier-Bresson começar, coloquei aqui algumas das fotos que estão expostas no Pompidou, só para dar o gostinho aos leitores e para compartilhar minha ansiedade. E prometi voltar com as impressões assim que conseguisse visitar a expo. E aqui estou, com 7 motivos para te fazer convencer – é preciso? – a vê-la também.

1. O tamanho, a abrangência e profundidade da exposição – esta é a primeira retrospectiva de Cartier-Bresson desta envergadura. Completíssima, são 500 fotos, desenhos, imagens e até filmes em que o fotógrafo atuou. E, por isso, mostra toda a amplitude e evolução do trabalho de Cartier-Bresson, em todas suas fases. Saí de lá com a nítida impressão de conhecê-lo.

2. O desenho feito pelo fotógrafo quando ainda era criança exposto logo na primeira sala – o desenho foi o primeiro contato do fotógrafo com o universo artístico. E, sinceramente, me emocionou ver o desenho feito por ele aos 8 anos de idade.

3. A participação do fotógrafo no movimento surrealista – no início de sua carreira, o fotógrafo esteve próximo de figuras importantes do movimento surrealista, do qual também fez parte. O Pompidou aprofundou-se no tema.

4.  Linhas paralelas e perpendiculares, sombras e repetições – Numa das salas, logo no início da exposição, sombras e linhas tomam conta das fotos de Cartier-Bresson. E cenas aparentemente banais, entre muros, escadarias e varais, captam toda a atenção do expectador.

5. O papel da fotografia na política – o fotógrafo engajou-se no partido comunista e através da fotografia, pode fazer sua parte. Sua câmera funcionou tão bem quanto a voz do povo em ocasiões como, por exemplo, Maio de 1968.

6. Os famosos retratos – Cartier -Bresson fotografou personalidades como Alberto Giacometti (abaixo) e Sartre. Essas fotos estão na exposição e são imperdíveis.


alberto_giacometti_Cartier Bresson

7. Os desenhos feitos ao final de sua carreira – Nos anos 70 o fotógrafo diminuiu o ritmo de trabalho e voltou a desenhar, retomando sua paixão de infância. São estes desenhos – a maioria, auto-retratos – que fecham a exposição com chave de ouro.

Anote: 12/02 a 09/06/2014; Centre Pompidou; qua/dom. 11h/23h; 11 euros o ingresso (13 euros no período noturno); metrô Rambuteau/linha 11.

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