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  • Writer's pictureClau Gazel

Amsterdam: cafés, restaurantes e compras

Amsterdam é meu lugar preferido depois de Paris. E já estive lá várias vezes. Convidada pela Nina do blog Entre Tulipas, fiz um roteiro com minhas dicas favoritas e publicamos no blog dela. Desde então, minha lista de dicas aumentou e, por isso, atualizei o roteiro. Confira aqui.


1. Jordaan A primeira coisa que me vem à mente quando penso em Amsterdam é o bairro do Jordaan. Menos turístico e muito mais tranquilo que a região central da Dam Platz, esse é o bairro das pequenas lojas – alternativas ao comércio massificado das grandes e mundiais redes – e dos bares e restaurantes charmosos, que no verão extrapolam seus limites e preenchem as estreitas calçadas de holandeses e turistas, que se misturam para brindar mais um dia, mais uma noite, mais um jantar ou seja lá o que for. O bairro lembra a minha querida Vila Madalena em São Paulo, mas a presença dos canais e a inexistência de poluição, serviços de manobristas e trânsito torna o passeio pelo bairro de Amsterdam bem mais agradável que o passeio pelo bairro paulistano.

1.1. Bares, cafés e restaurantes

– Restaurant de Luwté (Leilegracht, 26-28): muito agradável, serve carnes, peixes e saladas. Se tiver a oportunidade de sentar na calçada, delicie-se ao jantar vendo os barcos no canal.


Daalder Café (Lindengracht, 90): restaurante contemporâneo com opções de peixes, carnes, saladas e massas, como o delicioso e leve ravioli caseiro recheado com cogumelos e cobertos com molho de queijo manchego derretido.

– Finch (Noordermarkt, 5): abarrotado e barulhento – no bom sentido – este bar tem poucas e disputadas mesas e alguns lugares no balcão. Seja para tomar uma cerveja em pé, ou sentar para um aperitivo, é uma ótima opção. Vou vai ver mais locais que turistas.

Tazzina – Espressobar (Brouwersgracht, 139): café italiano. Ideal para uma parada à tarde, seja só para um expresso ou então uma deliciosa torta de maçã. Não abre à noite.

– Caffe Toscanini (75, Lindengracht): conhecido e bem recomendado restaurante italiano que existe desde 1985, quando começou em outro endereço.

Pazzi italian slow food (1ste Looiersdwarsstraat 4): pizza de qualidade feita no forno à lenha, para comer lá ou levar para casa.

1.2. Compras

Simon Levelt (Prinsengracht, 180): loja de chá antiga e tradicional. Para que aprecia a bebida, vale à pena comprar algumas embalagens para levar na mala.

Kitsh Kitchen (Rozengracht, 12): loja de decoração kitsch, ideal para quem curte objetos divertidos e coloridos.


Rockarchive (Prinsengracht, 110): galeria de fotos de personalidades do rock e do jazz, feitas por diversos fotógrafos ao redor do mundo

– Região da Harteenstraat, Reestraat e Laurierstraat – essas três ruas formam uma única rua que muda de nome. Tem várias lojinhas, cafés e restaurantes legais por aí.

2. Região da Dan Platz Não posso dizer que não gosto da região. As duas últimas vezes fiquei hospedada por ali. Além disso, adoro perder uma tarde nas lojas mais conhecidas da Europa (como Zara e H&M) e naquela que  é para mim a melhor e mais organizada loja de departamentos. Mas confesso que tenho o pé atrás com os restaurantes por ali. Mas mesmo assim acabei descobrindo dois ótimos lugares para tomar café da manhã. E tenho uma dica gastronômica imperdível da região.

2.1. Bares, cafés e restaurantes

B&B Lunchroom (Rokin, 100): até ao meio-dia serve combinados de café-da-manhã, com ovos, torradas, iogurte, granola, suco e café. Depois desse horário, você pode escolher entre os sanduiches do cardápio, que são montados na sua frente, com ingredientes frescos e saudáveis.


Restaurante dentro da V&D, loja de departamentos (Rokin, 203): posso dizer que fiz um brunch lá; nem café e nem almoço. E estava delicioso. Os sanduiches são montados na hora e há uma infinidade de sabores. A torta de banana e o crumble de maçã quase ne fizeram perder a cabeça e repetir a dose. Eram maravilhosos!


Vlaamse Friteshuis, batata-frita da Rua Voetboogstraat 33: eu não tenho dúvida de que essa é a melhor e mais crocante batata-frita de rua de Amsterdam. Tem fila, mas vai tão rápido que talvez você queira entrar de novo nela… foi o que eu fiz da última vez!


Van Zuylen Café: cervejas, sanduiches muito bons e bem servidos e uma torta de maçã dos deuses. Com tempo bom, as mesas ficam na calçada do canal… que tal um happy hour!?! Mas o atendimento é um pouco caótico.


2.2. Compras

De Bijenkorf (Dam Platz): é a loja de departamentos mais organizada que já vi na vida… e a que eu mais gosto! E tem uma ala de culinária que é um sonho: produtos lindos e de ótima qualidade de marcas como Bodum, WMF, Jamie Oliver.

– Kalverstraat: é a rua de compras que começa na Dam concentra todas as lojas maiores, como Zara, Espirit, H&M etc.

3. Spui

3.1. Restaurantes

Tokyo Cafe (Spui,15): restaurante japonês que tem um esquema de rodízio, mas as coisas não vão chegando até sua mesa; você deve escolher os pratos frios e quentes para que eles sejam preparados na hora. Por 25,90 euros você come à vontade. Quem conhece bons restaurantes japoneses em SP, como o meu preferido Sushi Lika no Bairro da Liberdade, não vai achar nada demais. Mas para quem está na secura – é o meu caso, já que em Paris sushi bom é coisa rara – o sushi é ótimo e os peixes são frequinhos. Belíssima indicação de um amigo que mora na cidade.


Lucius (Spustraat, 247): em geral não curto muito pegar indicação na portaria do hotel. Mas considerando que estávamos sem saída, já que tudo fecha cedo e também não tínhamos reservas, topamos o Lucius, cuja especialidade são frutos-do-mar. E surpreendeu positivamente. Embora o ambiente não seja aconchegante, lembrando mais uma grande e barulhenta cantina, os pratos agradaram bastante. Meu atum estava no ponto certo e super saboroso.



4.  Fora do centro

Embora muita gente não saia do centro, esses locais são uma desculpa para ver a Amsterdam não turística.  Há linhas de tram que chegam com facilidade na região. E vale à pena.

Holtkamp Patisserie (Vijgracht, 15) mais famosa patisserie da cidade, existe desde 1969 e hoje é comandada pela filha dos fundadores e seu marido. É de encher os olhos e a boca! Não perca o strudel de maçã!


– Simon Meijssen (Nieuwe Vjzelstraat, 5): padaria deliciosa que tem uma das melhores e mais macias focaccias que já comi na vida! Voltei para buscar mais um pedaço antes de terminar o primeiro.


– Fidelio Cafe Restaurant (Stadionweg, 100): o terraço enorme atrai os locais que moram na região. Com cardápio variado e simples, faz um hamburguer muito bom! Bom local se você deseja fugir da confusão dos bairros mais conhecidos.

– ‘T Kaasboertje (Gerard Doustraat 60): loja de queijos para comprar várias especialidades holandesas.


– A feira livre do Pijp (Albert Cuypmarkt, na Albert Cuypstraat) merece a visita. Queijos, frutas, legumes, flores e muito mais. Não deixe de experimentar o arenque com cebola, bem típico (vendido na barraca da foto abaixo).


5. Dica especial e indispensável do blog da Bailandesa, que conheci através do Entre Tulipas

Moeders (Rozengracht, 251): restaurante de comida típica holandesa, é um lugar simpático, com astral e decoração especiais – fotos de mães estão espalhadas por todas as paredes e você pode levar uma da sua querida mãe se quiser. De entrada comemos bolinhos de batata parecidos com croquetes, cremosos e com casquinha crocante, ideal para acompanhar a cerveja. Eu comi cordeiro e o tempero estava perfeito. Quem pediu o menu degustação (batata-frita, batata cozida, purê de batatas e um cozido de carne) teve a nítida impressão de que um menu daria para comer em duas pessoas ou seja, nada de miséria. Não cheguei na sobremesa… fica para a próxima, que ocorrerá em breve!


6. Para fazer sempre, sempre e sempre

– Para não dizer que não falei do óbvio, o Museu Van Gogh e o Vondel Park  são imperdíveis. Em dias de sol, não esqueça a cesta de piquenique.

– Alugar uma bike para se perder entre os canais também é uma delícia.

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