Há quase um ano este filme estreou em São Paulo. E para fim foi o melhor filme de 2010. Cinema, para mim, é para ter emoção, seja choro ou riso. E tem que falar de coisas possíveis, da vida de pessoas reais, de carne e osso. Nem eu entendi o porquê de não tê-lo comentado até então aqui no blog. Na verdade só percebi isto esses dias, quando postei algo sobre outro filme em que a atriz Sandrine Kiberlain também atua, chamado Les Femmés du 6ème étage.
O pedreiro Jean, vivido por Vincent Lindon, é um pai de família dedicado, e leva a vida de maneira tranquila no interior da França, até que sua estável relação é ameaçada pela presença da nova professora de seu filho, Madamoiselle Chambon, recém chegada de Paris. Poucas palavras são ditas nas cenas vividas pelos dois protagonistas, mas muito sentimento é transmitido ao som de obras eruditas do compositor inglês Edward Elgar e do húngaro Franz von Vecsey. E mais uma vez, um tema recorrente no cinema atual: o desejo e o medo de mudar de vida. O filme é dirigido por Stéphane Brizé.
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