O maios crítico gatronômico do mundo, à beira da morte, se perde entre lembranças em busca de um sabor que o conquistara. A sardinha feita pela avó, os vinhos que lhe foram apresentados precocemente por um tio, os suculentos tomates da horta de sua tia, as cocottes, as ervas, os odores. Mas não é nada disso. Existe algo que ele não se lembra, que ele não consegue se lembrar. E é exatamente esse seu último desejo: colacar entre os lábios e degustar pela última vez esse “não seu o quê”. São quase 170 páginas (na versão francesa publicada pela Gallimard) em que o leitor é convidado a, através das recordações do personagem, passear por sabores típicos da gastronomia francesa. É desses livros que não dá vontade de parar de ler… e que dá uma fome! A obra levou o Prix du Meilleur Livre de Littérature Gourmande em 2000. A obra foi traduzida em mais de 10 linguas e no Brasil recebeu o nome de A morte do gourmet (Cia. das Letras). Muriel Barbery também é autora de A elegância do Ouriço, que acabou indo parar nas telas do cinema em 2010.
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