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  • Writer's pictureClau Gazel

Saint Valery sur Somme: natureza e paz na Picardia

Saint Valery sur Somme é para se apaixonar. Um cidade pequena, a meio caminho entre mar e campo, com clima agradável e fresco, onde a vida passa devagar. É o lugar perfeito para acordar cedo e aproveitar o dia, curtir a natureza e o mar, com caminhadas, passeios de caiaque ou de bike. A cidade, por outro lado, é cheia de história para contar, da vila de pescadores, aos eventos da Segunda Gerra, tendo ainda sido marcada pela passagem de Joana D’Arc. Não está entre os destinos da moda, mas fica só a 2 horas de Paris. melhor ainda. Que tal guardarmos esse segredinho entre nós?

Localização: Saint Valery sur Somme é um paraíso à beira do rio Somme e fica exatamente onde o rio desemboca no Canal da Mancha. Atrativos naturais: Parte da Baie de Somme é classificada como reserva natural. São 3 mil hectares de área marítima protegida, não sendo permitidos banhistas; apenas algumas atividades são autorizadas (barcos, caiaques, visitas guiadas). Ela é habitada por uma colônia de focas e uma infinidade de pássaros. Além disso, por conta das marés, Saint-Valery-sur Somme tem uma paisagem incrível e em constante mutação. Bancos de areia se formam a todo o momento em diferentes lugares e  o por-do-sol é dos mais bonitos que já vi. É hipnotizante!




Atrativos históricos: Saint-Valery é uma das cidades por onde Joane d’Arc passou após ser capturada pelos ingleses, poucos meses antes de ser julgada e condenada à execução. Na cidade medieval é possível encontrar seus traços. A vila de pescadores também tem muita história para contar.

Como chegar: Para chegar a Saint-Valery é preciso pegar um trem de Paris até Abeville. De lá, há uma maria-fumaça (isso mesmo, esses trenzinhos típicos de turismo) que vai até Saint-Valery.

Onde ficar: a cidade tem alguns hotéis e diversos Chambres d’hôtes (espécie de Bed and Breakfest francês). Escolhi o Square Seven e não tenho dúvida que me hospedaria lá novamente. Numa casa do Sec. XVII, totalmente reformada e decorada com extremo bom gosto, Alain e Clotilde tem apenas 2 quartos. No café da manhã, pães frescos, manteiga, salada de frutas fresquinhas. Alain prepara em casa iogurtes e geleias para servir aos hóspedes. Diária de 90 ou 100 euros, a depender do quarto escolhido. Alain também prepara o jantar para os hóspedes, ( table d’hôtes) desde que previamente agendado (28 euros por pessoa, sem vinho). O menu é decidido no dia, conforme os produtos mais frescos que Alain encontrar no mercado local. Indico fortemente pela comida e pela companhia agradável de Clotilde e Alain.


Quando ir: devido à sua localização, Saint- Valery não tem um clima quente. No verão a temperatura não deve ultrapassar os 24/25 graus. É bom para quem nõa suporta o calor excessivo do sul da França nos meses de julho e agosto. E que também não quer badalação. Mas durante o inverno também pode ser uam opção, já que as temperaturas não costumam ser tão baixas.

O que fazer em Saint-Valery: a cidade é cheia de atrações e locais para visitar, seja na cidade, no mar ou no campo.



Vila de Pescadores: é puro charme, com suas casinhas coloridas e janelas sempre abertas e ruas estreitas. Estive lá na ocasião da Fête des Pescheurs e a cidade estava à mil! Todas as casas da vila de pescadores são enfeitadas e tem até procissão para abençoar os barcos e pedir proteção aos pescadores.




Cidade medieval: com suas muralhas e a Porte du Haut ou Porte Jeanne d’Arc, por onde a heroína passou em 1430 após ser capturada pelos ingleses.

A Capelle: num ponto alto e com vista privilegiada, fica a capela da cidade.


L’Herbarium: o antigo jardim das freiras que tomavam conta do hospital da cidade foi totalmente recuperado e hoje é aberto à visitação. Com plantas medicinais, hortas, espécies frutíferas e outras dedicadas ao tingimento textil, é um dos jardins mais interessantes e bem cuidados que já visitei. Par saber mais, entre no site oficial do local.


A praia: bem tranquila e pequena, na praia tem um bar com espriguiçadeiras, chop gelado, saladas e moulles com fritas. Para mim, não era preciso mais nada.


A promenade: passear pelo calçadão de Saint-Valery e observar a maré, os barcos e os pássaros é uma das coisas mais gostosas na cidade. Melhor ainda se for ao entardecer, com o por-do-sol.


Passeio de Pirogue: é num desses barcos polinésios com 12 lugares que você deve remar para ir ver as focas. É um passeio de 4h30, que requer algum esforço físico, mas nada fora do normal. De brinde, focas e mais focas bem pertinho de você. Também é neste passeio que você comerá oreille de couchon e salicornes direto da terra: são duas espécies de vegetais comestíveis típicos da região e que, por crescerem em solo rico em sal marinho, são salgadas. De consistência firme, são saudáveis e deliciosas.  O passeio de pirogue custa 40 euros por pessoa; você pode reservar con antecedência no escritório que fica bem perto do bar da praia, no calçadão.







Passeio de bicicleta até Noyelle-sur-mer e Le Crotoy: é possível alugar uma bike e seguir até algumas cidades da região. São em torno de 7 km pela ciclovia, com vista para o campo. É bem tranquilo, desde que o vento não decida sobrecarregar suas pernas! Aluguei bikes na No Shoes (16 euros das 12h30 às 18h30).




Le Crotoy: a cidade também é uma graça, mas o mais interessante é ficar à beira da praia, esperando a maré subir – o que acontece numa velocidade inacreditável, e ver a galera cair no mar para fazer wind-surf. Ë possível chegar até lá atravessando a baía, mas é preciso ficar atento aos horários das marés. Tudo acontece tão rápido que é proibido atravessar a baía nas 3 horas antes e 3 horas depois do horário previsto para a cheia. em caso de dúvida, o melhor é fazer o passeio guiado.



Para saber mais sobre o local, visite o site oficial da cidade: http://www.saint-valery-sur-somme.fr. Para saber tudo sobre caminhadas, passeios de bike e de barco, este é o site: http://www.somme-nature.com.

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