A Pont du Gard é um dos monumentos mais procurados pelos viajantes que visitam o sul da França. Seu nome ela empresta da riviera de Gardon e do departamento onde está localizada, o Gard.
Mas a Pont du Gard não se trata propriamente de uma ponte, constituindo hoje o maior aqueduto romano do mundo, com 273 metros de comprimento e 49 metros de altura. Tão imponente quanto as conquistas do Império Romano, calcula-se que para sua construção, que se deu no Séc. I, foram utilizados mais de 50 mil toneladas de pedra calcária (extraída na região, mais especificamente da carrière de l’Estel, que não fica longe dali) com o esforço de mais de mil homens.
Com 3 andares – o primeiro com 6 arcos, o segundo com 11 arcos e o terceiro, com 47 – considera-se uma verdadeira raridade para a época em que fora construída, quando eram mais comuns os aquedutos de dois andares. Embora tenha sido usado como ponte no Séc. XVIII, no Séc. XIX (1840) o aqueduto foi classificado como monumento histórico e no Séc. XX (1985), incluído na lista do Patrimônio Mundial da Unesco.
Porém ,a o longo da história, sofrera depredação, especialmente para a extração de pedra para construção de igrejas e outros edifícios. Foi apenas a partir do Séc. XVII que o aqueduto começou a ser protegido e posteriormente restaurado.
Hoje ele recebe mais de 1,5 milhão de visitantes anuais. Totalmente estruturado para receber a imensa quantidade de turistas, o local hoje tem estacionamento, uma espécie de shopping com restaurantes, loja de souvenirs e espaço para exposições. Muitas vezes lotado, a visita exige um pouco de paciência. Mas os suspiros são garantidos. Afinal, é uma das grandes proezas arquitetônicas da antiguidade que ainda podemos ver e tocar.
Anote: Pont du Gard; La Bégude – 400 Route du Pont du Gard – 30210; tarifas variáveis conforme veículo de acesso – veículos familiares 18 euros (5 pessoas); aberto todos os dias do ano (via de regra: 8h/19h; até meia noite no verão).
