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  • Writer's pictureClau Gazel

Robert Delaunay no Pompidou

Robert Delaunay é tema de uma pequena exposição no Pompidou. Coincidência ou não, a exposição acontece ao mesmo tempo em que o Musée d’Art Moderne de Paris dedica uma retrospectiva imensa à obra de Sonia Delaunay (leia mais neste post), sua esposa e companheira de trabalho de 1909 até a morte do pintor francês, em 1941.


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A exposição do Pompidou está longe de ser uma retrospectiva e não exibe sequer um terço da carreira do pintor que é considerado, ao lado de Sonia, pioneiro da pintura abstrata. No entanto, para quem pretende ver a exposição de Sonia Delaunay, completíssima não apenas no que se refere à sua ampla carreira, mas também em relação ao contexto histórico, a exposição do Pompidou promete agregar. Ainda mais porque a obra de ambos é indissociável; Sonia e Robert se nutriam da mesma fonte, e compartilhavam não apenas o dia-a-dia, mas conhecimentos e inspirações, embora cada um tenha seguido seu próprio caminho em termos artísticos.

Ela tem uma parte dedicada especialmente ao Palais de l’Air construído para a exposição universal de 1937, pavilhão que teve o projeto de decoração feito por Robert Delaunay, que lá expos telas gigantescas concebidas para o evento. Entre outros artistas convidados a expor no Palais de l’Air, figurava Sonia Delaunay, e estas telas que ela criou para o Palais de l’Art estão expostas no Musée d’Art Moderne. A dica é, portanto, ir primeiro ao Musée d’Art Moderne e então, ao Pompidou. E assim você terá descobrirá a interessante trajetória deste casal de artistas da vanguarda parisiense.


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Anote: Centre Pompidou; 15/10/2014 a 12/02/2015; qua/dom. 11h/21h; 13 euros (visita inclusa à coleção permanente e demais exposições temporárias); metrô Rambuteau/linha 11.

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