top of page

Strasbourg: La Capitale du Noel

Writer's picture: Clau GazelClau Gazel

É assim que Strasbourg se apresenta no fim de ano: A Capital do Natal. Eu já tinha lido sobre dos tradicionais mercados de Natal, mas não tinha ideia do que isso significava. São mais de 10 mercados espalhados pela cidade! Strasbourg é tomada por barraquinhas de enfeites e luzes de Natal, brinquedos, chapéus, cachecóis e, claro, comidas típicas. E por mais que você não se interesse em comprar absolutamente nenhum enfeite de Natal, como é o meu caso, o clima é contagiante! Especialmente se pegar a cidade toda branquinha, branquinha, coberta de neve. Se estava frio?!?! Não preciso nem responder.



Mas o vinho quente dos marchés deu conta do recado. Se quiser, mande um Pretzel para acompanhar, porque afinal, no frio, o corpo precisa de mais energia.

Dicas práticas

Como ir: os trens que fazem o trecho Paris/Strasbourg saem da estação Gare d’Est. O trecho custa aproximadamente 40 euros. Mas se comprar encima da hora e ainda em alta temporada, que foi o meu caso, pode chegar a pagar 100 euros.

Onde ficar: foi difícil escolher o hotel. A cidade é grande e é tomada por hotéis das mais variadas redes. Quem conhece o blog já sabe que prefiro hotéis pequenos, intimistas e charmosos. Acontece que hotéis com essas características ficam fora da cidade, isolados e  para se hospedar neles acaba sendo necessário usar carro. A solução foi escolher o que estava melhor classificado pelo Booking.com. Bingo. Sofitel, quarto superior a 180 euros/dia. Havia também o quarto clássico a 140 euros. Caro, mas impecável. Cama gostosa e enorme, com lençóis branquinhos e cheirosos, banheiro limpo e cheiroso e amenities da Hermés! Agora, café da manhã a 18 euros por pessoa é desaforo, não?

Onde tomar café da manhã: Na praça Kléber tem uma padaria da rede Paul. Além das fórmulas de café, tem croissants, pão de chocolate, baguete, sanduíches, chocolate quente, café etc. Em quatro pessoas, gastamos 18 euros por dia; o mesmo valor que o hotel cobra para uma pessoa! E comemos bem os dois dias.

Quanto tempo ficar: sugiro duas noites, chegando para o almoço e indo embora no fim da tarde. Dá tempo de conhecer a cidade, caminhar tranquilamente, ir ao parque e experimentar alguns dos restaurantes de lá.

O que fazer: a cidade é um convite à caminhada. Com um mapa em mãos, você se perde pelas ruelas e canais e ainda percorre à pé os principais pontos da cidade: praça Kleber, praça Gutemberg, Catedral, bairro Petit France – foi o lugar que achei mais bonito, com suas casas típicas que datam do fim do século XVI, barragem Vauban, Ponts Couverts. O Parc de l’Orangerie fica mais afastado, mas a visita é indispensável. Próximo a ele fica o Parlamento Europeu. Pegue  o Tram E, desça na estação “Parlament Europeen”. Após ver o Parlamento, você pode caminhar até o parque.


Onde comer

Le Burehiesel: o melhor restaurante que estive em Strasbourg. Fica dentro do parque. O prato com diversas carnes de caça era divino. Nunca – quando digo nunca, é nunca – comi carnes tão macias. E nada tinha gosto forte, como é comum em algumas carnes de caça. O Coquilles Saint Jaques tinha tempero perfeito e, para arrematar, fatias finas de beringela bem crocantes. As sobremesas deram o seu show: lindas e absolutamente deliciosas. A minha  era a de baunilha, lógico, porque preciso ver os pontinhos pretos olhando pra mim! 4, parc de l’Orangerie, 03 88 45 56 6. Aproximadamente 60/70 euros por pessoa.




Chez Nous: restaurante mais caseiro, pequeno e intimista, comandado por um jovem casal. O steak tartare é preparado na sua frente, à mesa, e muito bem preparado! Mas a estrela da noite foi o Mont d’Or. Esse é o nome do queijo que chega à mesa fumegante, em sua própria embalagem, uma caixa de madeira, e bem derretido. Deve ser comido com pão e jambon de pays – espécie de presunto cru. 3, Rue Puits,  03 88 14 04 3. Gastamos 30 euros por pessoa, com prato, sobremesa e vinho.


Les Brasseurs: casa especializada em cervejas (tem fabricação própria) e tarte flambée, espécie de pizza típica da região. Pedi a de chévre com tomate. Achei grande, mas no fim acabei comendo inteirinha! A massa fina, crocante e leve permite que você faça isso. E eu voltaria no dia seguinte e no outro e no outro. O lugar é um pouco caótico e espremido, mas vale o sacrifício. Reserve e chegue no horário. 22 rue Veaux, 03 88 36 12 1. Em média 25 euros por pessoa.


O que comprar


Além dos apetrechos de Natal, Strasbourg tem todas as lojas grandes que costumam ter nas cidades europeias e, por isso, não vou listá-las aqui. A única loja que me chamou a atenção foi a Poids Plumes, loja de brinquedos educativos e roupas infantis. Vale à pena, pois tem brinquedos lindos que jamais vi em outros lugares!


O que eu não faria

Bate-volta, para mim, é opção descartada. A cidade é muito legal, os restaurantes são divinos. Lá, tudo merece ser apreciado sem pressa.

1 view0 comments

Recent Posts

See All

Comments


Formulário de inscrição

Obrigado(a)

©2019 by Paris na Veia. Proudly created with Wix.com

bottom of page